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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Um banho de luz, por Vitorio Medioli


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A maldade não aumentou, continua a mesma, mas é a intensidade da iluminação que a faz mais soberba. Nunca se enxergou tão nitidamente sua existência.

O Sathya (Verdade) Baba (Santo Homen) explica num texto simples que a luz neste momento se abateu sobre a Terra como uma lâmpada de 100 W num quarto de despejo que contava apenas com uma de 20 W.

Antes a penumbra velava o pó, a sujeira, o mofo, as teias de aranhas, os cupins que agora aparecem com clareza.

De repente o cômodo se transformou em questionamento dos moradores que deixaram o assombro se acumular: “Como é que nunca desconfiei?”.

Os olhos acomodados à penumbra enxergam até os vampiros que antes pareciam pessoas comuns. Os maus cheiros mostram suas causas.

A inundação de luz revela o que antes a falsidade escondia, as fachadas se derretem rapidamente, e os culpados não conseguem disfarçar mais suas traições.

Ficou mais fácil, com a luz, alcançar o entendimento de Deus, o funcionamento implacável de suas leis e compreender como a vida se organiza no reino dEle.

As ondas de luz que atingem o planeta deixam as pessoas mais tensas e depressivas do que nunca. São mais frequentes e persistentes nas pessoas as dores de cabeça, dos ossos e das articulações sem que os médicos consigam definir as origens, caindo assim na vala comum do estresse.

Isso porque as pessoas, para poder receber mais luz, precisam mudar, tanto no físico como no espírito. Precisam, segundo Sathya Baba, começar a limpeza interior, retirar o acúmulo de sujeira que não é mais admissível. Os velhos truques, os medos, as angústias precisam ser deixados para trás, a maior percepção impõe uma transformação.

Os médicos receitam antidepressivos para o paciente “incurável”. Entretanto, são essas sedações que não permitem aproveitar o momento que a humanidade vive para evoluir. São os tormentos tão necessários para a mudança quanto a água para satisfazer a sede. A vida oferece o necessário, a dor possibilita os avanços, força a encontrar o caminho.

Estamos vivendo provavelmente a melhor época da humanidade de todos os tempos, do avanço equivalente a milhares de anos em poucos, da superação dos limites do egoísmo.

A verdade aparece e sinaliza que a hora de arregaçar as mangas, de se dedicar à purificação de nossa vida, chegou para ficar. Até o despejo reclama por asseio.

A consciência da humanidade começou a despertar em massa, numa forma jamais imaginada.

Ler bons livros é uma das fórmulas. Livrar-se da ignorância, do medo e do egoísmo, especialmente dos pensamentos negativos, da falsidade, da dissimulação, e ficar puramente fiéis à verdade. Os erros do passado deverão ser pagos para seguir adiante.

A ciência sabe que algo de imenso e diferente está acontecendo, impelido por forças superiores, e que, para seguir adiante, será preciso mudar nossa consciência.

O que valeu antes não vale mais, as velhas moedas estão saindo de circulação.

As imundícies não serão mais aceitas e toleráveis. Uma humanidade nova está por se estabelecer, e outra em breve se distanciará, segundo o Baba indiano.

A política brasileira espelha este momento com a queda dos biombos, das cortinas que encobriam os malfeitos, a exploração. A luz está cada vez mais forte, secando o mal.

Derretendo os impérios que se fartaram da dor, das injustiças, das maldades.

Na realidade, se nem tudo o que o iluminado Sathya enxerga acontecerá de imediato, resta acreditar que estamos na direção certa para chegar lá.

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